terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Fanfic - Alucinated, Capítulo 3

Já temos o terceiro capítulo do fanfic Alucinated! Confira:


03. Concretização

Não voltei para casa. Eu precisava me distrair de algum jeito. Fui até um parque perto de minha antiga casa e fiquei lá por algum tempo.
Caroline tinha razão, tudo isso era mesmo insano. Mas era real. Não tinha dúvidas e não iria persuadir. Isso era de interesse meu e eu não precisava de opiniões.
Passei a tarde pensando em minha última visão. Se eu não fosse contar a meus pais, quem contaria? A única que sabia era...

Caroline estava em minha casa. Ela contara tudo a meus pais. Desde as minhas visões, até a minha visão. Eles saberiam disso, e assim como Caroline, achariam que eu estou louca. Doentia, como Caroline havia descrito. Eu iria para um sanatório neste sábado. Meu pai estava decidido, e nada mudaria sua opinião.

Minha última visão iria se realizar. Decidi voltar para casa no entardecer, para esclarecer toda a história. Ou se ainda houvesse tempo, impedir Caroline.
Quando cheguei em casa, Caroline estava lá. Era tarde para impedi-lá.
“Caroline nos contou sobre você supostamente ter “visões”, Mary Alice” disse meu pai, severamente.
“O senhor não entenderia. Eu tenho visões! Elas são subjetivas, mudam de acordo com que a pessoa muda de ideia. Eu realmente tenho” eu disse, num tom de perdão.
“Isso é loucura. Você está doente, Mary Alice!”
“Mãe... você tem que acreditar em mim”
“Lamento, querida, mas isso é totalmente insano.” disse minha mãe, assentindo em concordância com meu pai.
“Vá arrumar suas malas, Mary Alice. Você sai desta casa amanhã” meu pai disse.
Subi as escadas e fui até meu quarto. Não tinha escolha.
Eu estava parada em frente ao sanatório. Olhava para todos os lados, observando os pacientes da clínica. Ainda tinha o cabelo grande. Entrei pela porta principal e percebi que não devia estar ali. Eu era normal, e todos precisavam acreditar em mim. Eu precisava sair dali.
Arrumei minha bolsa com minhas roupas mais simples. Não precisaria estar deslumbrante num lugar como aquele.
Quando terminei, desci as escadas com minhas bolsas e as deixei na sala sem falar absolutamente nada. Eu não falaria com ninguém ali, depois de tudo aquilo. Voltei para meu quarto e deitei na cama. Apesar de ainda não ter anoitecido, dormi. Eu precisava relaxar o máximo possível. Amanhã seria um longo dia.

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